quarta-feira, 28 de junho de 2017

Kigos ao Saturnino de Brito, com Tai-chi-chuan, na concha acústica.


Santos, 28 de junho de 2017,
Assunto: Haicais nos 153 anos do nascimento de Saturnino de Brito, em sincronia com Tai-chi-chuan, ao microfone da concha acústica Zéllus Machado, na sexta-feira, dia 14/07/2017, as 10:00h.
   Olá, Roberto e antigos convivas do Grêmio de Haicais Caminho das Águas.
   Seu Haicai seria bem-vindo, sexta-feira as 10:00h. - 14/07/2017, ao integrar a comemoração à Saturnino de Brito, em seus 153 anos de nascimento, nesse convite feito, extensivo à minha performance, pelo Edson Santana Carmo do IHGS - Instituto Histórico e Geográfico de Santos, na concha acústica Zellus Machado. 
   Durante meia hora estariam em sincronia com o gestual de Tai-chi-chuan (este que evocaria seu dizer em Haicai), da turma de alunos da professora Celinha, o seu sentir lapidado no Grêmio de Haicai Caminho das Águas, que se traduzisse na sutil performance e longe de redundar, em sua voz poética por quem o diga ao microfone, ali ao evocar, assim, a obra maior em Santos - os canais desse engenheiro sanitarista.
   Integrados estariam, à caminhada poética, desde sua estátua, onde teria sido evocada sua Ponte Pensil, rumo à estátua de seu amigo Vicente de Carvalho, Pinacoteca Benedicto Calixto, Igreja Santo Antônio do Embaré, Biblioteca Municipal Mário Faria, terminando junto à estátua do pescador caiçara as 13:00h. (* - postagem e comentário em blog).
   Que tal?
   Grato.
   Ricardo Rutigliano Roque - autor dessa caminhada poética.
   tel. (13)98155-5544.

sábado, 24 de junho de 2017

Programa de Saúde Ambiental, autoral, em evidência.

Com abertura à dizeres, inclusa a demanda em interdisciplinar postura - Saúde Ambiental, pertinente tanto à Cultura, quanto à Saúde, Meio Ambiente, Educação, Cidades e quiçá à Agricultura, quando emerge em pergunta, registrada em foto - anexa, denotada pelo autor de requerido programa - Ricardo Rutigliano Roque.

"Colaborei nesta última quarta' - 21/06/2017, 'com a organização do Encontro Técnico de Cultura da Baixada Santista, que alcançou mais de 110 inscritos no Teatro Braz Cubas. O objetivo foi cumprido no sentido de reiniciar as discussões de políticas culturais entre gestores municipais e artistas num caráter regional.

No decorrer do evento, a previsão da ampliação do Circuito Cultural Paulista (APAA) de 4 para 7 cidades da região, além da proposta da Semana de Gestão e Políticas Culturais (Itaú Cultural), ambas ações gratuitas à comunidade a partir do próximo semestre.

Já em médio prazo, com os painéis, as secretarias de Cultura se alinham aos modelos apresentados de mapeamento (Secultur Sorocaba e SESC Santos), itinerância artística (Agemcamp), monitoramento e transparência (Secretaria da Cultura do Estado de SP). Ainda, a partilha de referências durante a iniciativa, como o detalhamento do Fundo Nacional de Cultura (MinC)." - Lincoln Spada.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Saturnino de Brito na Concha Acústica - 14/07/2017.

Santos, 23 de junho de 2017.
Ao Secretário de Cultura de Santos
DD. Fábio Nunes
a/c DD. Simone.

Assunto: Saturnino de Brito - aniversário, 1864-2017, 153 anos de seu nascimento, em 14 de julho de 2017, após caminhada desde sua estátua, na Concha Acústica - Zellus Machado, iniciada na manhã, da efeméride, para o almoço - 10:00-13:00h.

   Previsto uso, na concha acústica Zellus Machado, de:
. palco e aparelhagem de som - voz e violão, para:
.. Choro - Lebiste no Canal - seu Porto, meu Parto (Roque e Mansur), vide mais abaixo;
. espaços para:
.. performance de Tai-chi-chuan - professora Celinha, contratada da Prefeitura Municipal de Santos;
.. dizeres, presenciais ou referenciados, do Grêmio de Haicai Caminho das Águas, que se reúne no SESC-Santos.
   Previsão de conteúdo e pontos de parada em caminhada poética:
Junto à estátua de Saturnino de Brito, esse dizer proposto junto ao Edson Santana Carmo, do IHGS - Instituto Histórico e Geográfico de Santos, as 10:00h:

1) Pensil à Ponte, o Saturnino de Brito.

Jardim dessa praia
empresta perfume.
Na Camélia há
a ternura alva,
um presente ao frio -
anuncia rega.

Em nosso sentir
evocação seca,
mas tão generoso -
traz contraste à
fala que apaixona,
para que encante.

Enquanto os barcos
levavam seus frutos,
prancheta à mão
elegante gesto -
despinguela tempo,
sobre essa passagem.

Antigo trabalho.
Regiões nativas.
O inegável une.
Nutrida ontológica!
De emaranhados
banhados, regatos.

De tão navegável,
quanto onipresente,
se presta à caminho -
nosso Mar Pequeno,
vai do continente
à ilha vizinha.

Em certeza há
viver o presente.
Transcendente sábio -
do Catiapoã
vai ao Japuí,
justo à viagem.

Sugestiva Arte
a mente sacia -
música em alma.
Flutua em bruma
o meu pensamento
matéria celeste.

rrr.

http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/?m=1

Previsão de conteúdo e ponto de parada, na Concha Acústica Zellus Machado, após saída da estátua de Saturnino de Brito, esse dizer proposto - quiçá cantado, combinado com DD. Sr. Edson Santana Carmo, do IHGS - Instituto Histórico e Geográfico de Santos, as 11:00h:

2) Lebiste no Canal - Seu Porto, Meu Parto.

Retornas líquida, 
carícia à ponta - 
mucosa quente,
dente aporta.
Fechados olhos - 
sentir-te inspira.

Querer eterno - 
expiras posse.
Vai-vem da água, 
presente agora, 
perfume à boca, 
recebes beijo.

Mitômano impõe
o querer asfalto,
a Cultura supõe
Caiçara praia
Fandango catraia,
pescar em mar alto.

Estacionar carro -
pleito tão impróprio,
cimenta canal
nariz de Pinóquio,
em destombamento
pra um rolamento.

Peixinho alerta,
comporta aberta,
vai ao oceano,
vereador bão
é aquele mano /
tombamento são.

Sêmen agiliza
pro espermatozóide,
carro paralisa -
canal com lebiste,
este ao comer larva
mosquito inexiste!

Canal referência
nossa Santos é
água com um brilho,
tenha paciência,
no jardim da praia,
querer monotrilho.

Complexo de Bárbie -
sobre o canal,
acontece nada
pra sua amada,
claudica ação
sem a sua mão.

Ida à cavaleiro,
mas é um meieiro,
todo amedrontado
se perpetuado -
estacionamento,
só apressamento.

Bizarro rato é,
bueiro pra fora/
força da maré -
canal num vulcão,
se fechado agora,
haverá pressão.

Luz resoluta - 
calor o teu. 
Brinco enroscado - 
meu sentir frio.
Nasço de ti - 
canal estreito.

Respiro-te
cama no parto -
meu mar deixado,
oceano à frente,
chego ao mundo,
meu universo.

rrr.

Previsão de conteúdo e ponto de parada, após saída da Concha Acústica Zellus Machado, junto à estátua de Vicente de Carvalho esse dizer proposto, combinado com DD. Sr. Edson Santana Carmo, do IHGS - Instituto Histórico e Geográfico de Santos, as 12:00h:

3) Atlântica Desembocadura, Rumo ao Barco Vizinho.

(Vicente de Carvalho - 1866, já com 151 anos de seu nascimento, em 05 de abril, extensivo ao Benedicto Calixto - 1853, próximo de seus 164 de seu nascimento, 14 de outubro).

Fica em digna postura -
pra sua alma irreprimível 
remar mais do que é seu barco. 

Há ousadia da maré 
endereçada aos ouvintes 
dentre eles está você. 

Pluvial água - percepção menino, 
nesse fluxo está ao adentrar 
no canal do estuário, longe perto - 
manobra exótica como a sua, 
veia para navegação do que há, 
ao passar pelo deck dos sentidos. 
Até umedece a aridez - 
areia em próxima praia palmilha. 

Disponíveis recortes mimos, 
remados pelo seu barqueiro 
insubmisso aos navegantes. 

Dá leitura aos cem barcos nus, 
pra presenciar oceano - 
sentir entregue ao olhar.

Menina em salobra mistura há, 
acalentado peixinho guarú, 
esta evocação de limite – mar, 
circunscrito nesse avizinhamento, 
mas, em maré vazante vai até 
se distanciar na conquista d’água 
oceânica encoberta em brumas, 
em vazantes e enchentes - você. 

Percepção há de haver que 
transcreva antologia imersa 
na ausência de alguns sabores. 

Já que você é homenagem, 
em alquimia à transformar 
versos naquela maresia. 

Quebrasse inércia, Vicente de Carvalho - 
de pé - fronte à dureza, jardim fomenta, 
ladeado em aconchego de uns traços 
benedictino-calixtos em suas águas, 
mar - por ambos assistido, é atlântica 
desembocadura – no céu, são lonjuras. 

Mediante minha leitura, 
que na rede eu sirvo a todos - 
aos pressupostos mais nadantes. 

Fechem essa minha janela 
à nossa não cumplicidade 
pra que a lua não a espie. 

Ricardo Rutigliano Roque - http://acervodosescritoressantistas.blogspot.com.br/2016/04/atlantica-desembocadura-rumo-ao-barco.html

Extensão proposta - previsão de conteúdo e ponto de parada, após saída da estátua de Vicente de Carvalho esses dizeres propostos, combinados com DD. Sr. Edson Santana Carmo, do IHGS - Instituto Histórico e Geográfico de Santos, até as 13:00h, passando pela igreja do Embaré, biblioteca Mário Faria, terminando na estátua do pescador caiçara, assim:

(Junto à Igreja do Embaré, esse dizer - proposto).

4) Pai Nosso Pão.

Torço por sua existência,
ativa amorização,
encontro-o natureza.

Enxergo-o água –
fruído sentir,
presente-ausente.

Aromatizado,
traduzido em verbo –
emoção que vai.

Além do relicário –
está pulsante lá,
pisando a areia.

Paladar que amo,
transcende o querer,
audição do sonho.

rrr.

http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2015/11/pai-nosso-pao.html?m=1

Junto à Igreja biblioteca Mário Faria, esse dizer - proposto.

5) Choro na Medida.

Na travessa nua
golpeias meu sono
ao nascer da lua.
Mandas como a um cão –
num beco de rua.
Interfonas não!

Só, dentro de mim,
parece esquina.
Edifício não,
este minha sina,
pesadelo é –
vazio e de pé!

Tocas telefone
pra um zelador,
de lá não se escuta -
esta ligação:
“corra, interfona,
manda um chorão”!

Músico acordado -
com sono atrasado.
Pijama amassado
foge do assédio.
Vizinha pergunta -
vai deixar o prédio!?

Músico acordado -
com sono atrasado.
Pijama amassado
balança com tédio.
Vizinha pragueja -
vai quebrar o prédio!

Diante de mim
explode em ruína –
edifício sim,
assim me anima -
tão desmoronado,
choro mareado!

Areia sem luz
assim não alisa,
tamanho induz
aquece sem brisa.
Caiçara em prédio
não mora no tédio!

Diante de mim
e não tão acima
edifício sim
assim se sublima -
mais apequenado,
no choro ninado.

Roque e Mansur.

http://libertodesi.blogspot.com.br/2016/08/choro-na-medida.html

Junto à estátua do pescador caiçara, Edson Santana Carmo, esses dizeres - propostos.

6) Diálogo Caiçara Navega. (Crônica lírica).
 
   Um caiçara olha o mar. O horizonte é olhado, desde remoto tempo, pelo caiçara. Ele está sobre a ponta do penhasco, tentando avistar o pássaro, que mergulhará na água, pra saciar sua fome com o cardume. O vir-a-ser do mergulhão é o cardume - peixe a ser partilhado.
   O filho do caiçara o avista, desde a praia. As ondas estão brancas de espuma, mas há correnteza que a diminui. O Sol está com seus raios oblíquos, projetando uma sombra rasteira e preguiçosa. Um passarinho às suas costas, voa, livre e solto, com gravetos no bico, pra fazer o seu ninho.
cochilo na praia -
entre dueto de trinados
me espreguiço
   A tarde cai e o caiçara resmunga uma canção, que ninguém ouve.
   - ...mar me ajude, pra com riqueza cruzar e o meu rumo mude, prum horizonte mirar.
   O sinal deixa de ser dado, na ausência de cardume, pro seu par à espera na canoa, que só aguarda pra sair à pesca.
   Fica a canoa, à beira da praia, pro dia seguinte.

rrr.

http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2014/10/dialogo-caicara-navega.html .

7) Ágora Caiçara (Choro sem musicação -ainda).

O sol com seus raios
o filho da pesca
da praia avista.
Há sombra rasteira.
Passarinho às costas,
graveto no bico.

Cochilo na praia.
Dueto trinado
preguiça afasta.
Vir à ser menino -
voa, livre e solto,
pra que o mar ajude.

Só peixe sacia,
a fome afasta.
Mergulhão virá,
cardume, partilha.
Espuma da onda
correnteza castra.

Caiçara desnuda
o mar horizonte.
No remoto tempo,
naquele penhasco,
avista o pássaro
que mergulha n'água.

Sinal a ser dado
pro par avistado
a rede soltar -
dia à começar.
Cruzar com riqueza
meu rumo mudar.

A tarde só cai,
a lua levanta.
Portuguesa ama,
guarani à encanta.
O negro sorri
no porto caixotes.

É noite seguinte
fumaça fogueira
conversa fora ágora.
Dançar um fandango.
Tocar a rabeca
pro vento levar.

rrr.

http://ricardorutiglianoroque.blogspot.com.br/2017/06/agora-caicara.html?m=1

Obs: por questão de tempo poderá ser dito, preservado apenas o início junto à estátua de Saturnino de Brito, os demais dizeres - (3-7), previstos para além da concha acústica Zellus Machado, nesta própria.

Ricardo Rutigliano Roque - autor do conteúdo poético, do Programa de Saúde Ambiental - requerido à Prefeitura Municipal de Santos e de São Vicente, assim como do grupo de relacionamento social - em sua digital forma, Grêmio de Haicai Caminho das Águas - com reuniões presenciais no SESC - Santos, do Acervo dos Escritores Santistas, digitalmente aglutinado com acervo físico na biblioteca Mário Faria, assim como Mulher Caiçara onde Estiver.

Contato tel. (14)98155-5544