quarta-feira, 30 de março de 2016

Mulher Caiçara: "Menção Honrosa" - premiação máxima, do acervo.

“Mulher caiçara” (*)

   Há poucos anos atrás, umas amigas me convidaram para ir à Festa da banana. – Onde é isso? – perguntei. Uma respondeu: - no Mercado Municipal. Você vai gostar. Tem barracas, os expositores vendem doces caseiros, industrializados, tem artesanato para vender e até conjunto musical para as pessoas ouvirem música. Fomos no dia seguinte. Chamou minha atenção uma barraca com mudas de plantas e flores para vender, vários tipos de artesanato, algumas peças construídas com as folhas secas das bananeiras, balas cristalizadas de banana, enorme quantidade de artigos expostos, tudo com qualidade e beleza indiscutíveis. Produção dos caiçaras. Saindo de lá, resolvi pesquisar. Caiçara é palavra de origem Tupi-Guarani e se refere aos habitantes das zonas litorâneas, muitas do estado de São Paulo. Em 1992, somente Cananeia. Após, todos os habitantes do litoral dos Estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Até relacionam os caiçaras com os caipiras. Talvez as semelhanças possam ser encontradas no zelo pela família, na moral e bons costumes, na simplicidade do viver. Rústicos, porém sensíveis: um ser humano não tão lapidado a ponto de se tornar artificial, volúvel, egocêntrico, inconsequente, ... Na comunidade caiçara, a mulher é honesta, dedicada tanto à agricultura (mandioca, banana, milho ...), como à pesca. Possui pureza, simplicidade, intensidade de valores. Acredito que, enquanto a “civilização urbana” não dominar por inteiro os caiçaras, eles continuarão evoluindo, cuidando de si e de suas famílias com moral, dignidade, respeito, trabalhando por uma subsistência dentro de padrões éticos não facilmente encontráveis nos meios urbanos. 

"Menção Honrosa" - premiação máxima, do acervo. 
Autora: Assma Gabriela Chicani Tahan. 

Prêmio - máximo: "Menção Honrosa" - certificado. 

Júri: Marcelo Rayel Correggiari, Maurilio Campos e Sueli Aparecida Lopes. 

Tema: Mulher Caiçara. 

I Concurso Literário - 2016, de Crônicas do Acervo dos Escritores Santistas. 

Categoria: adulta. 

Data: 15 de março de 2016. 

Comemoração: "Dia Internacional da Mulher" e "Semana da Cultura Caiçara", em seu último e primeiro dia, respectivamente (*). 

* "Semana da Cultura Caiçara inicia com evento literário'. 'A Biblioteca Municipal Mário Faria (Posto 6 da orla) recebe programação da 3ª. Semana da Cultura Caiçara, que tem início. Entrada franca. A partir das 16h, a mulher caiçara homenageada no 1º Concurso Literário de Crônicas do Acervo dos Escritores Santistas. O evento, realizado na Biblioteca Mário Faria, também celebra o último dia da Semana Internacional da Mulher." (Diário Oficial de Santos, página A 7, 15 de março de 2016).

segunda-feira, 28 de março de 2016

Rumo ao Barco Vizinho.

Fica em digna postura -
pra sua alma irreprimível 
remar mais do que o seu barco. 

Há ousadia da maré 
endereçada aos ouvintes 
dentre eles está você. 

Disponíveis recortes mimos, 
remados pelo seu barqueiro 
insubmisso aos navegantes. 

Dá leitura aos cem barcos nus, 
pra presenciar oceano - 
sentir entregue ao olhar. 

Percepção há de haver que 
transcreva antologia imersa 
na ausência de alguns sabores. 

Já que você é homenagem, 
em alquimia à transformar 
versos naquela maresia. 

Mediante minha leitura, 
que na rede eu sirvo a todos - 
aos pressupostos mais nadantes. 

Fechem essa minha janela 
à nossa não cumplicidade 
para que a lua não a espie.

domingo, 27 de março de 2016

Quarto Estrangeiro.

Ode à Biblioteca Mário Faria (*).

Meu caminho está ornado,
Pela beleza das flores,
Mas, são as palavras amigas,
Que aliviam minhas dores.
.
- Christino Candido Portela.


Fico olhando, rememorando
a tua atenção que libera
minha entrada à sala

Debruçado sobre seu acervo
Água caudalosa no abrir de capa
torna-me belicoso arrependido
sem resignar-me

Revisito seu quarto
reabilitado ao amadurecer
que garanta resplendor
na manhã que raie com o sol

Desperta-me sem sangrar-me
para agora nutrir-me
ao ouvir em silêncio.

* foto de Sueli Aparecida Lopes https://www.facebook.com/photo.php?fbid=773843936083092&set=pcb.773844049416414&type=3&theater

sábado, 26 de março de 2016

Conto Entre Nuvens Um Passarinho Assustado.

   Em frente à praia, ao lado da reserva Juréia-Itatins, de costas pra Mata Atlântica, um filho mostra a seu pai, o que vê no céu. 
   - Ó, pai! 
   - Sim, é uma nuvem! 
   - Vê, ali! - É, mudou de lugar! 
   - Bonita é, também, aquela! 
   - É a branquinha! 
   - Parece que flutua! 
   - Quer uma igual? Vou comprar um algodão doce. 
   - Nhac... Hummm! 
   - É bom, né? 
   - Aquela é pretinha! 
   - É, ela tem água. Vou comprar água. 
   - Glub, glub... Hummmm! 
   - Matou a sede, né? É a goiabada, com queijo 
   - Romeu e Julieta, que dá sede, nessa nossa festa de Cosme e Damião. 
   - O Saci-pererê também consegue pai, se abaixar como eu, pra beber água, no rio? 
   - Já teria se abaixado, pra pegar doce, mas aqui ele recebe na mão, em festa de Cosme e Damião. Há uma festa, a de Halloween, onde seriam, caso não recebesse, permitidas as traquinagens! 
   - Pai. Posso ir à casa do Saci, lá na mata, que é pra pedir água e doce? 
   - Vai lá, filho, e suba a escada, de fora da casa, pra escolher a nuvem certa, pra desta beber, mas não deixe rastro, nesse caminho de areia. 
   - Subirei nessa árvore. Na água empoçada se vê o contorno, sombreado de algo, que paira no céu. 
   - Olá preta nuvem. Você tem água pra matar minha sede? 
   Fuligem - Sou nuvem, oriunda da queima das folhas da cana de açúcar. 
   Preta Nuvem - Eu tenho água, sim, antes de vir de lá, da plantação, eu ainda nesse céu azul, seco e quente. 
   - Qual a velocidade, que vocês atingem? 
   - Aquela, do vento que me traz. 
   - Como você é recebida, ao ser, percebida, fuligem? 
   - Como a um moleque, travesso, por repetidas vezes. Ela também, a preta nuvem, mas, eu apareço em duas safras por ano. 
   - Já eu chego mais no final do verão e, por isso, molho a roupa no varal, mas, mesmo assim sou tratada como filha predileta! 
   Céu azul - Sou testemunha disso, ao iluminar seus caminhos, nuvens escuras. 
   - E você - nuvem branquinha, sempre vem aqui? 
   Nuvem branquinha - Na ausência da preta nuvem, sim. 
   - Nosso contraste é poesia, minha branquinha, em dias carregados de chuva. 
   - Qual o ganho, preta nuvem, com minha prestigiosa presença, em sua orquestrada tempestade? 
   - Poderá ver quanto os pássaros fogem, de minha chuva, coisa que você não faz – dar susto em passarinho. 
   - Em solitária presença, essa minha, de fumaça contra a Dengue e, tantos são os pássaros que alçam voo, debaixo de sua chuva! 
   - Eu queria aprender a voar com sua leveza, branca nuvem, ao descarregar toda minha água, pra poder praticar um voo de passarinho. 
   - Os passarinhos estão com fome, com a fumaça que acaba com o mosquito da Dengue - seu alimento. 
   - Mas, essa fumacinha branca é, contra mosquito, leve como você, porém voa, livre, como pássaro? 
   Fumaça contra o Aedes - Inabilitado pássaro, de penas desengorduradas por mim, que faz reter, assim, a água da chuva caída da nuvem pretinha, e essa pesa, o que lhe tira o voar. 
   - Então é você fumaça que, ao penetrar nas asas do passarinho, oferece este aos gatos, em meio a água da pretinha? 
   Fumaça contra Aedes e nuvem branquinha - Somos nuvens branquinhas, mas, com conteúdos e qualidades diferentes. 

diversão passageira – 
Pé d’água apaga 
pegadas na areia 

Ao Paulo Rodrigues e Sonia Adarias - passarinhos, entre nuvens do "Grêmio de Haicai Caminho das Águas', e Galati, entre nuvens da 'Sociedade dos Poetas Vivos". 


#‎acervodosescritoressantistas‬

quinta-feira, 24 de março de 2016

Conservacionismo - em defesa do bioma Mata Atlântica, via Cultura Caiçara, na Saúde Ambiental.

   Ler o Vizinho, em escolas municipais de cada um dos nove municípios da Baixada Santista e uma convidada. 

   Calendário regional, em discussão inicial, proposto por poeta de Praia Grande. 
   Sistematizar arrefece a sanha centralizadora de qualquer liderança em uma cidade apenas, ao democratizar o rodízio de anfitrião, em convite a evento literário legitimo, se longe de uma excessiva personalização do mando e distante de ordem unida idiossincrática.
   Há distância como fator restritivo, entre os nove municípios da Baixa Santista, então a principal discussão sobre logística estaria resolvida com gestão junto ao meio social de transporte, inativo de março a dezembro, o Roda São Paulo (*). 
   Resolvido esse entrave, há as peculiaridades individuais de cada coletivo, que fruirão conforme sejam assumidas pelo coletivo em consenso local, quiçá até agregar o fandango, para minimizar ego de cada escritor, ao humanizar relação entre ele e o leitor vizinho. 
   Na primeira sexta-feira de cada mês - segunda ao coincidir com feriadão, com suficiente tempo, assim, para cada coletivo - estudantes e escritores, compilar textos vizinhos e, quiçá, contemplar demandas individuais como lançamento de livro solo - se norteado pela temática caiçara. 
   Viabilizado o poder do anfitrião - estudantes e professores, mas sem reprimir demanda do convidado - escritor. 
   Há inspiração em prosa e verso, por temas, propostos, em locais históricos e naturais. 
   Distribuição: uma cidade por mês - nove municípios - exceto janeiro, fevereiro e julho. 
   Temática regional e em escolas de primeiro grau, assim: 
   março - Bertioga, Cultura Caiçara; 
   abril - Cubatão, O Negro; 
   maio - Guarujá, O Pescador Caiçara; 
   junho - Itanhaém, A Praia; 
   agosto - Mongaguá, A Pesca; 
   setembro - Peruibe, Fandango; 
   outubro - Praia Grande, O Manguezal; 
   novembro - em Santos, O Caiçara Aportado - portuário, engenho de cana-de-açúcar e do café; 
   dezembro - São Vicente, O Guarani. 
   Sempre sexta-feira de manhã. 
   A cada ano uma cidade cede sua vez ao convidar outra cidade - vizinha à região. 

* Roda São Paulo - cada envolvido junto à Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, agência Metropolitana da Baixada Santista e Secretaria de Turismo de sua cidade, por uma tarifa usual e liberação gratuita de acesso a cada monumento, direta e autonomamente, concomitante à Cultura, no uso de serviços, até então, ociosos: monumentos em baixa temporada, e ônibus parados de março a dezembro - só funcionam de janeiro à fevereiro, com tarifa de R$10,00, para servirem cada município, dos nove da Baixada Santista, quiçá, assim: 
. saída: sexta-feira da biblioteca municipal de cada cidade - Mário Faria de Santos, à tempo do acordado; 
. chegada de volta: à tarde. 
Grande abraço. 
#medicos


terça-feira, 22 de março de 2016

Mulher Caiçara - biblioteca Mário Faria e Central de Cubatão, dizeres/escolha.

Mulher Caiçara no Acervo – Acervo dos Escritores Santistas –
15 de março de 2016 - 3ª. Feira, das 16:00h as 18:00h
Biblioteca Municipal Mário Faria (*) -
Estante do “Acervo dos Autores Santistas”
&
Biblioteca Municipal Central de Cubatão –
02 de abril de 2016 – sábado, de manhã - virtualmente,
quando convidado à inauguração - presencialmente.

Ler o Vizinho
"Meu caminho está ornado,
Pela beleza das flores,
Mas, são as palavras amigas,
Que aliviam minhas dores." 

- evocada Mulher Caiçara no dizer de:
. Christino Candido Portela;
.. demais dizeres pesquisados – abaixo transcritos, no “Acervo dos Autores Santistas”, feita pelo Acervo dos Escritores Santistas, ditos na:
... Biblioteca Municipal Mário Faria - primeiro dia da "Semana da Cultura Caiçara" e último da "Semana da Mulher" - 15 de março de 2016 - 3ª. feira, das 16:00h as 18:00h.
... Biblioteca Municipal de Cubatão - 02 de abril de 2016 – sábado, no período da manhã, sito à avenida 9 de Abril – Cubatão (**)

* "Semana da Cultura Caiçara inicia com evento literário'. 'A Biblioteca Municipal Mário Faria (Posto 6 da orla) recebeu programação da 3ª. Semana da Cultura Caiçara, que tem início. Entrada franca. A partir das 16h, a mulher caiçara homenageada no 1º Concurso Literário de Crônicas do ACERVO DOS ESCRITORES SANTISTAS. O evento, realizado na Biblioteca Mário Faria, também celebra o último dia da Semana Internacional da Mulher." (Diário Oficial de Santos, página A 7, 15 de março de 2016).

** Acervo dos Escritores Santistas aguarda deferimento – hoje requerido, da Secretaria Municipal de Cultura de Cubatão, esta que aguarda laudo dos bombeiros para tal presencial utilização (***).

*** Ler o Vizinho será exercitado virtualmente, bastando postar, no grupo Acervo dos Escritores Santistas, sua citação escolhida – que evoque a Mulher Caiçara, por exemplo dentre os textos abaixo transcritos ou outro que prefira.

Ler o Vizinho -
Escolha um texto abaixo, dentre dezenas
Recortar em participação presencial, após ler em voz alta, para levar como lembrança
Grato.

59) Mulher Caiçara
“(...) Percepção do menino em pluvial água e da menina em salobra mistura, ambos acalentados como pequenos peixes guarú, (...)”.
“(...) Esse fluxo está, ao adentrar o canal do estuário, longe de manobas exóticas, como em suas veias, para percepção do que há, ao passar pelo deck dos sentidos, até umedecer a aridez da areia em próxima praia, a partir dali palmilhada. (...)”
“(...) Está na evocação do limite, de mar circunscrito, esse avizinhamento, mas, que em maré vazante, vai até se distanciar, em conquista de água oceânica coberta em brumas, em vazantes e enchentes. (...)” – grifo em texto de Ricardo Rutigliano Roque, quando da concessão de “Honra ao Mérito” pelo júri do I Concurso de Literatura – 2016, de Crônicas do Acervo dos Escritores Santistas, em manifestação do jurado Marcelo Rayel Correggiari.

58) "A Música do Brasil'
'A história da música brasileira se inicia com a chegada dos portugueses, com a chegada da Igreja ou com a chegada dos africanos? Ou devemos considerar a música indígena como nossa música genuína?'
'Conversa sobre Composição" - Tarso Ramos e Silvio Ferraz, pág. 83, ed.Clube dos Autores - Brasil, 2014.

57) "Terra Natal' - 'Ana Akhmátova'.
...
'E a amassamos, moemos, trituramos,
como se não nos misturássemos a seu pó.
Mas é nela que nos deitaremos, nela converteremos,
e é por isso que tão livremente a chamamos nossa.'
'Esquinas do Mundo, Ensaios sobre História e Literatura a Partir do Porto de Santos" - Alessandro Atanes, pág. 122-3, ed. Dobra Universitário - São Paulo, 2013.
56) "Salve Infinito ou a Morte de Clarice Lispector'
'Um monólogo de Julia Sorel'
'1. A Fusão do Um'
' , agora sou tudo , tudo o que explode, tudo o que racha , tudo
o que fende e sinto um tipo novo de sede , sim , existe toda
uma constelação de diferentes sedes dentro do corpo estou ...'
'Retornaremos da cinzas para sonhar com o silêncio" - Marcelo Ariel. pág. 109 - ed. Patuá, São Paulo, 2014.

55) "Quarto Vórtice - Filipe, O Belo' -
"Não seja grosso. Já vi ele curar muita gente com a imposção das mãos e a garrafadaque receita. Venha comigo, não custa. Nem precisa dizer qual é a doença, se tem vergonha - porque eu mesma tenho. E gente pede pra ele por as mãos e curar, só isso.'
'Os Bichos" - Manoel Herzog -- Germano Quaresma, pág. 70, Realejo Edições - 2012, Santos - S.P.

54) "Mara Lobo e a Literatura' -
'Uma coluna de crítica tem ... acôrdo com a mentalidade dominante, ... seus cuidados, ... igrejinhas, ... combinações com as editoras, e reagem de acôrdo com elas, ou melhor, não reagem, acomodam-se, ... sem exceções, não há regra válida. Assim, felizmente, aqui não se faz crítica.'
'De Pagu a Patrícia: O Último Ato" - Marcia Costa, pág. 59 - ed. Dobro, São Paulo, 2012. Premiada obra no FACULT - 2011. 

53) "Hospedagem em Prostíbulos' -
'... Ainda era de manhã. Ela então resolveu judiar bastante da gente, nos fez esperar até o fim da tarde na recepção. Ficamos vendo ela tratar com casais, receber e despedir casais, atender telefonemas. E nós, esperando a vontade da mulher.' -
"Eu Vi' - Helle Alves, pág. 199 - ed. Nhambiquara, São Paulo, 2012.

52) "Baía de Santos' -
'no alto do morro do itararé
o vento aos olhos sussurra
com aleivosia os sabores
das carnes doces da baía
salpicada de navios e contêineres
azulada como um peixe
sanguínea como uma sereia no cio
subo para vê-la, desço para perdê-la' -
'Pirão de Sereia" - Ademir Demarchi, pág. 25, Realejo Edições - São Paulo, 2012.

51) "Farol Sem Lume' -
'...
seu delírio escorre
na torre de vigia
rente ao léu o tambadilho espreita
divisa algum murmúrio insolente de estrelas' -
'O Vazio Refletido na Luz do Nada" - Flávio Viegas Amoreira, pág. 51, ed. Kazuá, São Paulo, 2015.

50) "Arquivo e Memória -
Sobre o berço acastelado
a Lua Cheia'
'Santos - Natureza e Arquitetura em Fotopoemas" - Regina Alonso, pág. 05, São Paulo ; Ramiro Simões Pereira Gameiro Me., 2012.

49) "Eu já sabia que simplesmente estar parada, sem uma explicação plausível, em algum lugar por onde normalmente só se passa ou só se espera, tornava uma pessoa suspeita e lá vinham os olhares de cima a baixo." - Quarenta Dias - Maria Valéria Rezende, pag. 215, ed. Objetiva - Alfaguara, Rio de Janeiro - 2014, prêmio Jabuti 2015 - melhor romance.

48) Fortaleza da Barra Grande de Santos - licença poética em forma de acróstico (*).

F ica
O lhando,
R ememorando,
T ua
A tenção
L ibera
E ntrada a
Z umbi.
A portada,

D ebruçada nas
Á guas

B elicosa
A rrependida.
R esignada?
R eabilitada,
A madurecida.

G aranta
R esplendor
À
N avegação.
D esperta
E lementos
D iametrais -
E ssências

S angradas.
A gora
N utra
T eu
O uvir em
S ilêncio.

* Em blog do autor – Ricardo Rutigliano Roque.

47) Vi Quem Habita Sua Alma (*)

Vi quem habita sua alma, / onde ao lado quis minha morada fazer, / coube a você decidir / e a mim aos sentimentos obedecer. / A maciez de minhas intenções / beijou de olhos fechados/ seu reticente sentimento, / agora numa direção / do néctar caudaloso / que norteia voo de beijaflor, / e dá descanso ao rastejar de rapina / por mero aconchego / em meio à praia deserta / até ali sem sombra. 

* Saturnino de Brito em Diálogo Caiçara - Ricardo Rutigliano Roque, página 17, ed. Caiçara Catadora de Capa Artesanal - Santos, S.P., 14 de julho de 2014 – em efeméride dos 150 anos do nascimento desse sanitarista, à convite do IHGS - Instituo Histórico e Geográfico de Santos, de participar poeticamente, desafio aceito e demanda enfrentada assim: encenando, ao dar fala à estátua do pescador caiçara à mulher, incólume até então, na praça do Aquário Municipal de Santos.

46 ) "Meu destino'
'...
Meu caminho está ornado,
Pela beleza das flores,
Mas, são as palavras amigas,
Que aliviam minhas dores.'

'Poetando" - Christino Candido Portela, pág.28 - ed. independente da Sociedade dos Poetas Vivos, Santos, S.P., 2013.

45) "As mulheres cabia a estranha dança para mover os enormes teares,...
A cadência para seu trabalho e para o trabalho dos outros vinha do baque ritmado dos liços e dos pés, do assobio das lançadeiras e do rascar dos pentes, que escapava pelas portas e janelas dos quartos de tear que constituíam quase toda a casa de cada família. A melodia, quando havia, era da cantinela das velhas e das meninas, assentadas em tocos de troncos tortos, à pobre sombra das algarobas, a trnaçar varandas e punhos para as redes.'
'Outros Cantos" - Maria Valéria Rezende, pág. 20-1, ed. Alfaguara - Rio de Janeiro, 2016.

44) Janelas Abertas'
'...
Escuto, não sei onde, uns vagos sons quebrados
...
E pombos arrulhando em cima dos telhados...
Desdobra-se o painel de matas e colinas
Tetos cheios de musgo e, nos quintais fechados,
Madressilvas, jasmins, esponjas e boninas.'
'Afonso Schimdt - o Homem e o Poeta," Diniz Ferreira da Cruz pág. 32, ref. "Poesia" - pág 8 de Afonso Schmidt.

43) "Renovo'
'De minha alma, lá no fundo,
não havia sequer
uma borra de lembrança.'
“Beira Mar" - José Candido F. Junior, pág. 35, ed.independente - Santos, S.P, 2015.

42) "Praia deserta -
Só o som da marolinha
Rolando na calmaria.'
'Haicai Caiçara" - Paulo R. Rodrigues, pág. 46, ed. Vice Rei - São Vicente, S.P. 2012.

41) "Rainha'
‘Iluminas minhas oferendas
as flores na areia molhada
as nuvens, as gaivotas, os barcos
todo horizonte, a pequenina praia.

Abraço-te forte em minha mente
venerando-te aqui, ali, acolá
vejo-te linda sob tua coroa
minha querida rainha Iemanjá'
'Poetando" - Tabajara Luiz Cruz Serpa Pinto - pág. 118, - ed. independente da Sociedade dos Poetas Vivos, Santos, S.P., 2013.

40) "Encanto de Poesia'
...
Um lindo pôr-do-sol
Que se vê lá no fim do horizonte
Longe dos olhos pertinho do coração
Esse posso afirmar que existe! '
'Momentos de Poesia 5" - Daisy Ferreira, pág. 12, ed. independente, Santos. S.P., atemporal.

39) “Tempo de Fogueira’

‘Rodopio de saias
Ao bater de mãos e pés –
Dança da quadrilha! ‘
‘Vento Noroeste” – Regina Alonso, pág. 49 - ed. All Print, São Paulo, 2011. 

38) "Se eu pudesse Voar...'
'...
Ah! Se eu pudesse voar...
agora, nesse instante, com certez
estaria posando na janela do teu quarto,
e sorrateira velaria o teu sono
até que voltasses a acordar...'
'Poesia a quatro mãos" - Regina Azenha, pág. 13 - produção própria, Santos, S.P., 2011.

37) "Portão de escolinha -
Rei Momo chega chorando
no colo da mãe'
'Babel Poética" - ano 1, nº 1 - Teruko Oda (*), org. Ademir Demarchi, pág. 12 - Santos, S.P., 2010.
* fundadora do Grêmio de Haicai Caminho das Águas - Santos, S.P.

36) "Zilma abre seu corpo à morte. E com a potência de seu desejo caça o poder de sobreviver à perspectiva alheia, fortalecendo seu corpo para não cucumbir até chegar a sua hora. Descobre que a vontade é um modo de agarrar as coisas. Agarrar com o próprio corpo, corpo-abertura por onde a vontade agarra o mundo. Zilma percebe-se capaz de inventar outro mundo e de habitá-lo com outro corpo.'
'A menina que fazia chover" - Regina Alonso, pág. 113 - All Print, São Paulo, 2014.

35) "VIII Considerações Finais'
' Era um tempo em que existia a Mata Atlântica e o troar dos canhões reverberava sucessivamente na mata, alcançando Bertioga, Itanhaém e Cubatão.'
'Armada no Mar & Bandeiras na Terra" - Elcio Secomandi, pág. 137 - ed. Navegar, São Paulo, 2013.

34) "12 - Problemas no Casamento'
'...
A mulher, de forma geral, é mais dócil, apaziguadora e, mesmo se sentindo agredida em seus direitos, acaba afastando-se...'
'Reflexões de Um Velho Lobo" - Elmer de Souza Pessoa, pág. 55 - ed. Dinâmica, São Paulo, 2012.

33) "Em qualquer lugar
Palavra livre'

'na mesa posta na areia
branco o pão
alva a toalha
e a palavra

na água da praia
ao sopro do vento
o vaivém das ondas
e a palavra
...
Liberdade'
'Paralelos França Brasil - Pintura Poesia" - Regina Alonso, pág. 36 - ed. Vice Rei - São Vicente, S.P., 2011.

32) "A Fuga da Dama de Ouro'
'...
toda menina moça anda como criança apesar de se trajar como moça... Creio que meninos moços também sofram desse mal na idade.'
'Momento do Autor VIII" - Lincoln Spada, pág. 07, Santos, CONCULT - 2012.

31) "O Caiçara e o Eremita'
'...
Atraca com o seu barco na praia, vende seu peixe compra o que tem que comprar e... Retorna a seu barco remando para sua palhoça na boca do rio, ...'
'Momento do Autor VIII" - Marcelo Ignacio, pág. 19, Santos, CONCULT - 2012.

30) "Das mãos calejadas
ao aconchego da terra -
Semear outra vez...'
'Haicai Caiçara" - Helô Mello, Maria Heloisa Souza Mello, pág. 22, ed. Vice Rei, São Vicente, S.P. - 2012.

29) "À Deriva'
'Só e à deriva, como nau na calmaria.
Uma brisa sequer que lhe alente a navegada.'
'Conjeituras, sobretudo" - Carlos Gama, pág. 8, ed. All Print - São Paulo, 2011.

28) "Minha Rua, Minha Cidade'
'- Aquelas luzinhas são assim, andantes, porque é o vento que as empurra para onde ele quer. Veja, como hoje está ventando.'
'Ponto de Vista" - Gessilda Porto Alegre Falcão, pág. 110-3, ed. da autora - São Paulo, 2003.

27) "Namorar'
'...
é carinho, ternura, aconchego
doação, tempo limitado
porque o amor para ser completo
tem que ser bem delineado'

'Um Sonho em Minhas Mãos - Kedma O'liver, pág. 8 - ed. Folha da Baixada, Praia Grande, S.P., 2009.

26) "Ser mulher'
'...
Estando em todos os lugares
Sempre alegre e contente
É saber ser sempre
Alegre e companheira
Ser mulher é ser gente
Sempre simples e verdadeira'

'Poetas Em/Cena 4" - Kedma O'liver, pág. 114 - ed. Belô Poético, Belo Horizonte - M.G., 2010.

25) "Flor'

'Exala no ar seu perfume,
Revela paixão, eterniza amor,
Faz sorrir, sonhar a mulher e
Nutre o beija-flor.'

'Oásis de expressão" - Rossidê Rodrigues Machado, pág. 30 - ed. Fábrica de Livros, São Paulo, 2011.'

24) "Quem sabe'

Não sei se tu és o vento ou a bonita flor a se despetalar
Não sei se tu és luz a iluminar ou a sesviar o meu caminho.
Não sei se o brilho do teu olhar é para me inspirar ou
insinuar.

Não sei o que mais me seduz nos teus cabelos. Afagá-los ou contemplá-los.

Não sei o que mais me deleita no teu corpo. O calor ou tocá-lo.

Enfim! Só sei que tu és um presente que o destino me reservou.

E quem sabe, para me testar ou te amar !...

'Momento do Autor V" - Antonio Carlos Correa, pág. 12, P.M. de Santos, atemporal.

23) "Decide, se queres ficar ou partir
Mas, deixa-me pelo menos
Terminar meus dias
Com meus moinhos de vento!'
'Momento do Autor V" - Jaíra De Oliveira Presa, pág. 42, P.M. de Santos, atemporal.

22) "Toque'

'Ainda sinto 
seus lábios
seu gosto
seu cheiro
seu toque
seu calor.

Ainda sinto
suas mãos
deslizando em minhas costas
tateando os seios... o ventre...

Adormeço...'

'Rabiscos de Amor" - Mahelen Madureira, pág. 14 - Costelas Felinas, São Vicente, S.P., 2013.

21) "Primavera'

'Ana concorda ... acha que a luta deles deve ser por ... melhorar as condições de trabalho; depois, o país'

‘Entre o Bem e o Mal" - Marcelo Ignacio, pág. 9 - ed. do autor, Santos S.P., 2011.

20) "Amo as veladas loucuras das tuas fugas. As mornas manhãs em que te masturbas. Quem é essa mulher em ti? Eu não amo mais de uma mulher ao mesmo tempo. E tu? Amas mais de um homem ao mesmo tempo? Eu amo a humanidade, amo as crianças, os jardins, o mar...'

'Lua Rouxinol" - Maria José Goldschmidt, pág. 38, ed. All Print - São Paiulo, 2011.

19) "Minha Janela'
...
acendam as estrelas, para que elas
iluminem nosso futuro.
Abram a janela
para que a lua espie nossa cumplicidade.
Deixem que esse tapete branco de
areia fina nos conduza até a doce
manhã, quando depois das chuvas,
o arco-íris estará à nossa espera
... '

'Alma Aberta" - Deise Domingues Giannini - pág. 39-40, Ed. Costelas Felinas - São Vicente, S.P., 2009.

18) "Contemplação da Lua'

'Toda dourada
envolta em manto azulado -
Lua-desta-noite'

'Flores, Cores e Amores" - Marly Barduco Palma, pág.51, Ed. Costelas Felinas - São Vicente, S.P., 2011.

17) "Salmo'
'...
Estás nas vitrines.
Nas bancas de frutas.
Nos sons, nas luzes.
Estás nos poemas
Que não escrevi.
A cada noite me enfeito ...'

'Perdas & Danos" - Madô Martins, pág. 20, Ed. Caiçaras - São Vicente, S.P., 2012.

16) "Outono'

'Canoa solitária
imóvel no rio silente -
Tarde outonal'

'Pétalas Dispersas" - Clara Sznifer, pág. 42 - Ed. Costelas Felinas, São Vicente - S.P., 2011.

15) "Adorava andar na minha moto.
Mesmo com o capacete amava sentir o vento no rosto.
Moto pra mim sempre teve o significado de liberdade.
Gosto mais de motos do que de carros.A sensação de liberdade, era fantástica pra mim.
Poder ir, vir, voltar e ficar, era maravilhoso.'

'Eu Namorei um Fake" - Maria da Cruz Souza, pág 98, produção independente - São Vicente - S.P., 2010.

14) "Queimar a Nuvem'

'... Me diga uma 
coisa isso ao menos te deu a volúpia antecipada do
torpor da invisibilidade e do inexistido?'

'Tratado dos Anjos Afogados'' - Marcelo Ariel, pág. 193-4, LetraSelvagem - Caraguatatuba - SP, 1968.

13) "Ciúme?'

'Suspiros, momento único de satisfação!
no meu peito a menina transformada
Saciando o resto da fome em transe, ...'

'Poetando" - José Antonio Galati, pág. 64, Sociedade dos Poetas Vivos, Santos-S.P., maio de 2013.

12) "Décimo Sétimo Movimento - paraouvirestrelas'

'... flutua e dança sem culpa
girando mais uma vez
leve
como
o fim do mundo
no sorriso de Sofará se espalhando pelo mar.
A reza!
Macumaína ganhando os céus! ' -

'Macunaímabladerunner" - Márcio Barreto, pág. 89-90, Imaginário Coletivo - Santos, S.P. - 2015.

11) "A Música do Brasil'
'A história da música brasileira se inicia com a chegada dos portugueses, com a chegada da Igreja ou com a chegada dos africanos? Ou devemos considerar a música indígena como nossa música genuína?'
'Conversa sobre Composição" - Tarso Ramos e Silvio Ferraz, pág. 83, ed.Clube dos Autores - Brasil, 2014.

10) "Terra Natal' - 'Ana Akhmátova'.
...
'E a amassamos, moemos, trituramos,
como se não nos misturássemos a seu pó.
Mas é nela que nos deitaremos, nela converteremos,
e é por isso que tão livremente a chamamos nossa.'

'Esquinas do Mundo, Ensaios sobre História e Literatura a Partir do Porto de Santos" - Alessandro Atanes, pág. 122-3, ed. Dobra Universitário - São Paulo, 2013.

9) "Salve Infinito ou a Morte de Clarice Lispector'

'Um monólogo de Julia Sorel'
'1. A Fusão do Um'

' , agora sou tudo , tudo o que explode, tudo o que racha , tudo
o que fende e sinto um tipo novo de sede , sim , existe toda
uma constelação de diferentes sedes dentro do corpo estou ...'

'Retornaremos da cinzas para sonhar com o silêncio" - Marcelo Ariel. pág. 109 - ed. Patuá, São Paulo, 2014.

8) "Quarto Vórtice - Filipe, O Belo' -

‘Não seja grosso. Já vi ele curar muita gente com a imposção das mãos e a garrafada que receita. Venha comigo, não custa. Nem precisa dizer qual é a doença, se tem vergonha - porque eu mesma tenho. E gente pede pra ele por as mãos e curar, só isso.'

'Os Bichos" - Manoel Herzog -- Germano Quaresma, pág. 70, Realejo Edições - 2012, Santos - S.P.

7) "Mara Lobo e a Literatura' -

'Uma coluna de crítica tem ... acôrdo com a mentalidade dominante, ... seus cuidados, ... igrejinhas, ... combinações com as editoras, e reagem de acôrdo com elas, ou melhor, não reagem, acomodam-se, ... sem exceções, não há regra válida. Assim, felizmente, aqui não se faz crítica.'

'De Pagu a Patrícia: O Último Ato" - Marcia Costa, pág. 59 - ed. Dobro, São Paulo, 2012. Premiada obra no FACULT - 2011, de Santos.

6) "Hospedagem em Prostíbulos' -

'... Ainda era de manhã. Ela então resolveu judiar bastante da gente, nos fez esperar até o fim da tarde na recepção. Ficamos vendo ela tratar com casais, receber e despedir casais, atender telefonemas. E nós, esperando a vontade da mulher.' -

‘Eu Vi' - Helle Alves, pág. 199 - ed. Nhambiquara, São Paulo, 2012.
5) "Baía de Santos' -

'no alto do morro do itararé
o vento aos olhos sussurra
com aleivosia os sabores
das carnes doces da baía
salpicada de navios e contêineres
azulada como um peixe
sanguínea como uma sereia no cio
subo para vê-la, desço para perdê-la' -

'Pirão de Sereia" - Ademir Demarchi, pág. 25, Realejo Edições - São Paulo, 2012.

4) "Farol Sem Lume' -
'...
seu delírio escorre
na torre de vigia
rente ao léu o tambadilho espreita
divisa algum murmúrio insolente de estrelas' -

'O Vazio Refletido na Luz do Nada" - Flávio Viegas Amoreira, pág. 51, ed. Kazuá, São Paulo, 2015.

3) "Arquivo e Memória -

Sobre o berço acastelado
a Lua Cheia'

'Santos - Natureza e Arquitetura em Fotopoemas" - Regina Alonso, pág. 05, São Paulo ; Ramiro Simões Pereira Gameiro Me., 2012.

2) "Eu já sabia que simplesmente estar parada, sem uma explicação plausível, em algum lugar por onde normalmente só se passa ou só se espera, tornava uma pessoa suspeita e lá vinham os olhares de cima a baixo.’

‘Quarenta Dias” - Maria Valéria Rezende, pag. 215, ed. Objetiva - Alfaguara, Rio de Janeiro - 2014, com prêmio Jabuti 2015 - melhor romance.

1) Caiçara... o mar corre em nossas veias, sangue azul a tingir as entranhas! – 
Regina Alonso

0) "E pela vida, eterno navegante, em nenhum porto consegue atracar' - 'Desnudamento", Regina Alonso.

-1) Ler a Vizinha
em pertencimento resiliente
Ricardo Rutigliano Roque
‪#‎acervodosescritoressantistas‬

-2) "Centelha Insana'
'...
Útero de luzerna,
imponha teu crepitar contínuo
sobre os abismos das noites
em meio à tua intensa combustão eterna
...' -

'Centelha Insana" (*) - Vieira Vivo, pág. 9, ed. Costelas Felinas (Artesanal Livros) - 2014, São Vicente - S.P.

* melhor livro de poesia 2014 - IWA - International Writers Association .